January 28, 2007
Sem calças no metro????!!!!!!
Praticamente um desfile de “underwear”, o evento chama-se "annual pants off subway ride" , ja está na 7ª edição e aconteceu no último dia 12 de janeiro. A base filosofica do evento nao tem nenhuma relação com política, ou sexualida, mas simplesmente o humor.
Segue algumas imagens e um vídeo bem interessante:
January 21, 2007
JUNO
Independentemente de estação de ano, faça chuva ou faça sol, ir ao cinema ainda é o melhor programa para se fazer em um domingo à tarde, principalmente se deliciando com uma gostosa e suculenta pipoca. Juno, ainda não lançado no Brasil, é uma produção independente, também conhecido como “o filme escrito por uma stripper-blogueira”, pertencente ao gênero comédia. Tendo Ellen Page como protagonista e com uma história simples, porém envolvente, o filme trata de questões polêmicas, como a gravidez precoce de uma garota de 16 anos e aborto.
O filme ganhou a graça de todos e foi muito bem recebido pelo público e pelas críticas ao ganhar 20 prêmios e outras 17 indicações (incluindo 3 ao Globo de Ouro). Mas a sensação do momento e o fato de ser o primeiro filme independente a concorrer o Oscar, no total foram quatro indicações (melhor filme, melhor diretor, melhor atriz e melhor roteiro original). Entretanto, outra grande conquista do filme foi, sem a especulação hollywoodiana, surpreender ao lucrar cerca de dez vezes mais seu custo de produção apenas no primeiro mês em cartaz nos Estados Unidos. Orçada em US$ 7.5 milhões, a produção arrecadou US$ 71 milhões em apenas 30 dias.
Em uma das cenas de “Juno”, a protagonista interpretada por Ellen Page usa um telefone-hamburguer. A Fox Searchlight escolheu o objeto para virar peça de divulgação do filme, o enviando para jornalistas e críticos.
A caixa traz uma fala de Juno: “Can you hold on for a second? I’m on my hamburger phone. It’s just like really awkward to talk on."
Outro requisito sensacional do filme, e de muito bom gosto, é a trilha sonora, surpreendente e maravilhosa, fazendo você sair do cinema sorrindo e cantarolando. Um "mix" bem feito, a trilha vem com uma pitada do indie-folk de The Moldy Peaches, a voz intrigante de Cat Power, Belle & Sebastian, The Velvet Underground, dentre outros. A previsão do filme é a de estrear no Brasil em 15 de fevereiro.
January 01, 2007
A vida The Sims (1 ano de Estados Unidos)
Fazendo uma retrospectiva 2007, confesso que não sou mais a mesma Manu que saiu de Fortaleza e considero-me bem mais madura e mais segura dos meus objetivos. Hoje tenho três realidades a ser comparadas: a vida em Fortaleza, a vida na Alemanha e a vida nos Estados Unidos, e cheguei a conclusão que continuo jogando The Sims; o jogo de computador que por muito tempo fui obcecada.
Quem nunca jogou ou ouviu falar no The Sims??
The Sims é um jogo de simulação, onde o jogador controla a vida de um personagem, criando carreira, família, amigos, romance e felicidade. O jogo é totalmente baseado na realidade Americana, com as casas projetadas, ruas padronizadas, com a cultura microondas onde todas as comidas são enlatadas ou em caixinhas ja cortadas, cozidas, protas, onde só é necessário apertar o "start", esperar 2 minutos e ter um menu completo sem esforco algum para ser preparado.
Pra mim o melhor do jogo era e ainda é enlouquecer com a infinidades de objetos e móveis para decoração e a força do $$$. Trabalhar e ganhar por hora, receber aquele montante por semana e saber que realmente pode mudar sua realidade em pouco tempo: comprar o último modelo de computador com duas semanas de trabalho, mobiliar um quarto completo sem muito esforço, ter um guarda-roupa sensacional, uma coleção de sapatos, acesso aos melhores cosméticos e make up do mundo, adquirir um sistema de som apenas para fazer uma festa especial... Ter qualidade de vida sem muito esforço.
E as festas?? Poxa, americanos adoram festas em casa, até porque as baladas só vão até 2 da manhã e não pode-se beber na rua. Então, sempre rola uma “after party” e quase toda semana um convite para uma festinha na casa de algum conhecido do conhecido.
Segue alguns dos casos que presenciei:
Enquanto estava na fila da Imigracão em Atlanta, um grupo de franceses fizeram um protesto inconformados com a espera e ficaram nus. Ainda vi um par de peitos e um pinto balançando. Resultado: todos presos e deportados e eu perdi minha conexão.
Alguns dias de América, minha roommate me chama para dar uma voltinha de carro (ela sem carteira de motorista), batemos num ônibus, três carros de policia nos seguiram. Os policiais ficaram passados ao saberem da nossa condição de turistas- dirigindo- sem- carteira. Mas quando souberam que eramos brasileiras, deram risinhos e liberaram a gente numa boa.
Com um pouco mais de um mês, o dono da casa que eu estava morando sofreu um infarto duas horas depois do próprio casamento e eu que liguei pra policia e recebi os 12 policiais, 14 bombeiros e 9 para-médicos de roupão e completamente transtornada.
Voltando da festa de Thanks Giving, esbarrei com um homem morto no meio do metro em DC e mais uma vez fiz meu papel de cidadã e chamei o 911 e em 3 minutos chegou a ambulância, o carro do bombeiros e dois carros da polícia.
Os Estados Unidos é tudo isso e mais um pouco, não estou defendendo a bandeira americana e jamais vou trocar minha pátria, mas concordo com o que diz minha amiga Carol, "não quero perder nunca a capacidade de me impressionar com as coisas" e tenho que reconhecer o “upgrade” que sofri em um ano de América.